Como combinado, a comitiva da UBI teve o seu rendez-vous às 02h00 junto à faculdade das Ciências da Saúde, embalados por uma Covilhã num seu estado festivo suportada pelas suas festas de S. Tiago. Um carinhoso último olhar, e um até já, à cidade que nos acolhe recheada de cor e alegria.
Mas quem diria que iríamos ter o primeiro grande desafio tão cedo? – O colocar as malas todas no nosso mini bus que nos transportaria para o aeroporto de Lisboa! Mas como estamos preparados para vencer todos os desafios que nos coloquem, este não foi excepção… depois de darmos uso à aprendizagem de várias horas de Tetris na infância, lá conseguimos encaixar tudo no transporte! (Uff..) Apesar de não muito confortáveis, confesso, lá iniciámos a nossa aventura.
Três horas volvidas, e eis que os vossos representantes chegaram ao seu primeiro destino – Aeroporto de Lisboa. Após completarmos a delegação, com o árbitro convidado para a competição, Romeu Afonso – aluno da UBI-, seguimos para o acto de check-in. Na passagem pela segurança, a Potter viu-se confrontada por uma revista de mala, sem grandes complicações, ao contrário da nossa querida Margarida Morão, que viu também a sua mala revistada, e onde por sua vez viu os seus champôs confiscados (ai, ai Maggie!.. é o que dá não ler o documento de restrições de líquidos..)!
Após uma breve espera, passeando sobretudo pelas lojas de conveniência do Terminal 1 do aeroporto de Lisboa, viu-nos chegada a hora de entrarmos para o nosso avião e despedir-nos de solo nacional. Um momento em que cada um de nós sentia a mesma pequena mensagem comum a surgir no pensamento: “a próxima vez que voltar a pisar este solo, vou trazer o ouro ao pescoço!”..
Às 08h45, o aparelho AirBus A320, da FinnAir, voo AY3694 rumo a Helsínquia fez a UBI ganhar asas, num momento especial para a Sandra, que sofreu o seu baptismo de voo. Muita animação, e inevitavelmente muito cansaço e breves cochilos marcaram o primeiro trajecto aéreo do dia.
Às 15h30 aterrámos em solo finlandês, na sua capital Helsínquia, onde nos deparámos com um típico clima nórdico, muito frio e chuva, com um contraste gritante ao clima que à poucas horas tínhamos abandonado – sol quente, o verão, a verdadeira temperatura de Julho.
Faltava-nos ainda percorrer mais uns kms para alcançar a cidade da competição – Tampere- num percurso de pouco mais de 30 minutos em novo voo numa espécie de avioneta, que disparava ainda mais a adrenalina de voar!
Mas no dia de hoje, nem tudo foi uma boa aventura. Chegados ao destino final uma série de acontecimentos começaram a por em causa a nossa felicidade nesta representação. Após uns longos minutos na zona de recolha de bagagens, estranhámos a demora da chegada das bagagens de alguns elementos da comitiva. Eis que após uma longa espera, apercebemo-nos da triste realidade… as bagagens não chegaram ao destino final! 13 de nós tiveram o azar de ver as suas bagagens desaparecidas! Como é normal nestes casos, dirigi-me ao balcão de informações do aeroporto para reportar o sucedido. Perdemos imenso tempo preencher formulários e a declarar individualmente as características das malas desaparecidas. Informaram-nos que as nossas bagagens apenas chegariam a Tampere na manhã do dia seguinte! Para piorar a situação, os responsáveis pelo autocarro que estava a nossa espera para nos levar à aldeia da competição, mostravam-se impacientes, contendo ainda delegações de Espanha e de Alemanha que se viram forçados a uma espera considerável. Este imprevisto fez com que sofrêssemos uma alteração do nosso plano do dia, e consequente cancelamento da sessão de treino planeada.
Tempo ainda para nos informarem, que o guia destacado para nos acompanhar, não apareceu, e que seríamos a única equipa do torneio sem possuir um…
Chegados ao centro técnico, local da acreditação para a competição, um imprevisto burocrático fez disparar os níveis de stress dos oficiais da delegação, uma vez que no pior dos cenários resultaria no impedimento da nossa participação neste Campeonato Universitário. Valeu-nos a Romi, que desde Portugal, com um profissionalismo e dedicação brilhantes salvou-nos desta possível decepção!
Mas o dia ainda nos pregaria mais uma partida!.. Finalmente quando achávamos que iríamos descansar no alojamento, reparámos que a distribuição dos elementos da delegação estava completamente absurda. Muitos elementos separados e a partilhar quartos com residentes presentes da Universidade. Ora, como o espírito e dinâmica de grupo, tornam-se fundamentais neste tipo de competição, decidimos forçar um reajustamento do nosso alojamento, que nos levaria a carregar um enorme número de camas por cerca de 4 andares de escadas!
Após um “retorno à calma”, fomos jantar, e confesso que a gastronomia local quase que me fez fazer as pazes com este dia, pois estava de facto divinal, realizado numas condições excelentes de uma Universidade com notável cuidado pela sua imagem.
Tempo ainda para mais uma pequena aventura a seguir ao jantar. A procura de garrafas de água para se comprar, realizada por mim e pelo Arménio. Uma busca que resultou em inúmeros atalhos, e numa longa caminhada, onde houve momentos que nos mostrámos perdidos, tal sentido de orientação… Valeu o facto de nos apercebermos pelos próprios olhos o efeito do sol da meia noite, onde às 23h45 parecia ser 18h00 da tarde, tal era a claridade e a teimosia do sol em não querer se envergonhar e esconder, trazendo a noite escura! Não encontrámos água, mas como não queríamos que as nossas raparigas ficassem decepcionadas, lá encontrámos num pequeno quiosque com apenas um pequeno pacote de 1L de sumo de laranja. Não queríamos aparecer de mãos a abanar, e lá nos metemos de regresso a casa, com o nosso pacotinho de sumo. Mas o pensamento persistia: “Mas por onde será que é o caminho de volta?.. Esquerda.. Direita… ???!!
Uma boa noite a todos, acompanhem amanhã à noite, a continuação da história dos vossos representantes, nesta participação do campeonato europeu universitário de Futsal, no Diário do Europeu – Dia 2!
Grande Abraço ;)
Diogo Azevedo
Mas quem diria que iríamos ter o primeiro grande desafio tão cedo? – O colocar as malas todas no nosso mini bus que nos transportaria para o aeroporto de Lisboa! Mas como estamos preparados para vencer todos os desafios que nos coloquem, este não foi excepção… depois de darmos uso à aprendizagem de várias horas de Tetris na infância, lá conseguimos encaixar tudo no transporte! (Uff..) Apesar de não muito confortáveis, confesso, lá iniciámos a nossa aventura.
Três horas volvidas, e eis que os vossos representantes chegaram ao seu primeiro destino – Aeroporto de Lisboa. Após completarmos a delegação, com o árbitro convidado para a competição, Romeu Afonso – aluno da UBI-, seguimos para o acto de check-in. Na passagem pela segurança, a Potter viu-se confrontada por uma revista de mala, sem grandes complicações, ao contrário da nossa querida Margarida Morão, que viu também a sua mala revistada, e onde por sua vez viu os seus champôs confiscados (ai, ai Maggie!.. é o que dá não ler o documento de restrições de líquidos..)!
Após uma breve espera, passeando sobretudo pelas lojas de conveniência do Terminal 1 do aeroporto de Lisboa, viu-nos chegada a hora de entrarmos para o nosso avião e despedir-nos de solo nacional. Um momento em que cada um de nós sentia a mesma pequena mensagem comum a surgir no pensamento: “a próxima vez que voltar a pisar este solo, vou trazer o ouro ao pescoço!”..
Às 08h45, o aparelho AirBus A320, da FinnAir, voo AY3694 rumo a Helsínquia fez a UBI ganhar asas, num momento especial para a Sandra, que sofreu o seu baptismo de voo. Muita animação, e inevitavelmente muito cansaço e breves cochilos marcaram o primeiro trajecto aéreo do dia.
Às 15h30 aterrámos em solo finlandês, na sua capital Helsínquia, onde nos deparámos com um típico clima nórdico, muito frio e chuva, com um contraste gritante ao clima que à poucas horas tínhamos abandonado – sol quente, o verão, a verdadeira temperatura de Julho.
Faltava-nos ainda percorrer mais uns kms para alcançar a cidade da competição – Tampere- num percurso de pouco mais de 30 minutos em novo voo numa espécie de avioneta, que disparava ainda mais a adrenalina de voar!
Mas no dia de hoje, nem tudo foi uma boa aventura. Chegados ao destino final uma série de acontecimentos começaram a por em causa a nossa felicidade nesta representação. Após uns longos minutos na zona de recolha de bagagens, estranhámos a demora da chegada das bagagens de alguns elementos da comitiva. Eis que após uma longa espera, apercebemo-nos da triste realidade… as bagagens não chegaram ao destino final! 13 de nós tiveram o azar de ver as suas bagagens desaparecidas! Como é normal nestes casos, dirigi-me ao balcão de informações do aeroporto para reportar o sucedido. Perdemos imenso tempo preencher formulários e a declarar individualmente as características das malas desaparecidas. Informaram-nos que as nossas bagagens apenas chegariam a Tampere na manhã do dia seguinte! Para piorar a situação, os responsáveis pelo autocarro que estava a nossa espera para nos levar à aldeia da competição, mostravam-se impacientes, contendo ainda delegações de Espanha e de Alemanha que se viram forçados a uma espera considerável. Este imprevisto fez com que sofrêssemos uma alteração do nosso plano do dia, e consequente cancelamento da sessão de treino planeada.
Tempo ainda para nos informarem, que o guia destacado para nos acompanhar, não apareceu, e que seríamos a única equipa do torneio sem possuir um…
Chegados ao centro técnico, local da acreditação para a competição, um imprevisto burocrático fez disparar os níveis de stress dos oficiais da delegação, uma vez que no pior dos cenários resultaria no impedimento da nossa participação neste Campeonato Universitário. Valeu-nos a Romi, que desde Portugal, com um profissionalismo e dedicação brilhantes salvou-nos desta possível decepção!
Mas o dia ainda nos pregaria mais uma partida!.. Finalmente quando achávamos que iríamos descansar no alojamento, reparámos que a distribuição dos elementos da delegação estava completamente absurda. Muitos elementos separados e a partilhar quartos com residentes presentes da Universidade. Ora, como o espírito e dinâmica de grupo, tornam-se fundamentais neste tipo de competição, decidimos forçar um reajustamento do nosso alojamento, que nos levaria a carregar um enorme número de camas por cerca de 4 andares de escadas!
Após um “retorno à calma”, fomos jantar, e confesso que a gastronomia local quase que me fez fazer as pazes com este dia, pois estava de facto divinal, realizado numas condições excelentes de uma Universidade com notável cuidado pela sua imagem.
Tempo ainda para mais uma pequena aventura a seguir ao jantar. A procura de garrafas de água para se comprar, realizada por mim e pelo Arménio. Uma busca que resultou em inúmeros atalhos, e numa longa caminhada, onde houve momentos que nos mostrámos perdidos, tal sentido de orientação… Valeu o facto de nos apercebermos pelos próprios olhos o efeito do sol da meia noite, onde às 23h45 parecia ser 18h00 da tarde, tal era a claridade e a teimosia do sol em não querer se envergonhar e esconder, trazendo a noite escura! Não encontrámos água, mas como não queríamos que as nossas raparigas ficassem decepcionadas, lá encontrámos num pequeno quiosque com apenas um pequeno pacote de 1L de sumo de laranja. Não queríamos aparecer de mãos a abanar, e lá nos metemos de regresso a casa, com o nosso pacotinho de sumo. Mas o pensamento persistia: “Mas por onde será que é o caminho de volta?.. Esquerda.. Direita… ???!!
Uma boa noite a todos, acompanhem amanhã à noite, a continuação da história dos vossos representantes, nesta participação do campeonato europeu universitário de Futsal, no Diário do Europeu – Dia 2!
Grande Abraço ;)
Diogo Azevedo
3 comentários:
Tanta peripécia num só dia!!!
Ainda bem que tudo se resolveu!!
Quanto à água, não tenham qualquer problema em beber água da torneira aí. É perfeitamente confiável e boa!
Se quiserem comprar, tenham atenção porque o que se vende mais é água gaseificada. (pelkkä vesi ou lähdevesi é "água normal")
Força e muito êxito!
Pestana és um patrão
DIA #2
O acordar de hoje não foi fácil, nada fácil. Na JumboHOuse as princesas do quarto YUPIII (Maria e maggie), foram acordadas por uma trombada de alguns elementos da casa. Onde “Lili Quem” destruiu as cortinas com a sua temível tromba, fazendo-se acompanhar pela Ganfias e companhia.
Foi um dia memorável, pois conhecemos e fomos acompanhadas por duas guias bem parecidas, de seu nome “ Cimentos” e “Nariz de porco” (pigalhona para os amigos), bastante afáveis e descompreendidas.
A Pigalhona deve o seu nome ao seu elegante, arrebitado e sensual nariz, por sua vez a cimentos apresenta uma cara bem batomada e um ar descontraído.
O bom disto tudo é que nós falamos, falamos, gozamos… e elas não percebem nada do que se diz, são umas FIXES!
Falando de futsal que foi para isto que viemos, tivemos o nosso primeiro treino.
…
Não podemos desvendar tácticas e pormenores!
Aguardem notícias, até breve… Ka, Pukaninha, Maggie e Maria
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