Participação da UBI no 2º Campeonato Europeu Universitário de Futsal Feminino, que se realiza em Tampere - Finlândia, de 17 a 24 de Julho de 2011



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conhece a nossa Capitã! Sofia Ferreira

1) IDENTIFICAÇÃO

Nome completo: Sofia Alexandra Pinto Ferreira
Alcunha: Sófy
Data e local de nascimento: 7 de Junho de 1983, Viseu
Universidade: Universidade da Beira Interior
Curso: Mestrado Ensino de Educação Física
Ano de início de prática de Futsal Universitário: 2004
Títulos conquistados no Futsal Universitário: Dois segundos lugares (2007 e 2009) e dois terceiros lugares (2008 e 2010)
Número de Internacionalizações na Selecção Universitária: -
Posto específico: Fixo-ala

2) ENTREVISTA
JR. Fala-nos um pouco do teu percurso como jogadora de futsal. Início de prática, clubes onde jogaste, títulos...
SF. Depois de jogar Futebol na Suíça durante 5 anos quando entrei na AAUBI só existia Futsal na região pelo que integrei uma equipa do Fundão e também a equipa da Universidade da Beira Interior. Nos dois primeiros anos só jogava pelo convívio. Na AAUBI o treinador mudou e os objectivos aumentaram. No meu 3º ano atingimos a final dos Cnu's. Durante um ano voltei ao Futebol jogando no campeonato distrital da Guarda mas rapidamente percebi que a minha paixão era o Futsal. Voltei para o Futsal representando a ADF (Associação Desportiva do Fundão) e depois a ADE (Associação Desportiva da Estação).
Após concluir a Licenciatura na UBI tirei um Mestrado, o que me permitiu jogar pela universidade mais 3 anos. Conquistámos sempre um lugar no pódio dos diversos CNU's, mas só este ano é que conseguimos ser Campeãs Nacionais.

JR. O que é que te motiva a participar nas competições Universitárias de Futsal?
SF. Para mim é a 2ª melhor competição do país depois da Taça Nacional. Podemos jogar contra equipas organizadas e competitivas. De ano para ano nota-se o crescimento da modalidade e a competitividade aumentou muito depois do aparecimento da Selecção Nacional Universitária.

JR. Consideras que tem havido desenvolvimento do futsal universitário praticado por raparigas?
SF. Cada ano aumenta o nº de equipas e as jogadoras têm cada vez mais e melhor qualidade de jogo. A Selecção Nacional Universitária veio enriquecer o futsal feminino aumentando a motivação de cada jogadora/ equipa.

JR. Qual é a tua opinião em relação à importância da FADU no desenvolvimento dos quadros competitivos nacionais e internacionais do futsal no feminino?
SF. A FADU tem apostado bastante no desporto Universitário que tem obtido visibilidade a nível nacional e internacional. A Selecção conquistou dois vice-campeonatos nos mundiais e no ano passado a AAC sagrou-se campeã da Europa. No entanto é sempre possível melhorar os quadros competitivos, aumentando na zona centro o nº de torneios de apuramento ou criando uma Taça para aumentar também os níveis competitivos das equipas.

JR. Gostarias de representar a Selecção Nacional Universitária? Qual é a tua opinião em relação ao facto de serem convocadas jogadoras que não participam nos quadros competitivos nacionais?
SF. Sempre sonhei em representar a Selecção mas, infelizmente, nunca surgiu a oportunidade e agora com a minha idade já não é possível. Relativamente ao facto de jogadoras que não participam nos quadros competitivos serem convocadas, parece ser injusto face aquelas que lutam durante o ano para representar as suas universidades, mas quem as selecciona joga com os regulamentos...isto é tudo uma questão de objectivos...ser-se ético ou querer ganhar?

JR. Que balanço fazes deste último campeonato nacional universitário realizado em Coimbra?
SF. De maneira geral, os CNU's correram bem. Gostaríamos ter jogado sempre no mesmo pavilhão e não ter de trocar na final. Um ponto negativo foi a não actualização do site.

JR. Depois desse primeiro Lugar nos CNU’s 11 de Coimbra, quais são as tuas expectativas para o Europeu Universitário que se vai realizar na Finlândia em Julho?
SF. O orgulho em representar Portugal e a Universidade da Beira Interior é muito grande e corresponde a uma forte motivação em dar o meu melhor e, quem sabe, ganhar mais um título.

JR. Tens noção de que não existem quadros competitivos para as raparigas universitárias de futebol de 11. O que é que pensas sobre isso?
SF. Tem de ser falado com a FADU para organizarem os torneios de apuramento e CNU para o futebol feminino tal como acontece com o futebol masculino. Qualquer rapariga tem o direito de praticar a modalidade que mais gosta sem discriminação nem outros entraves.

JR. Queres deixar uma mensagem de incentivo às raparigas para a prática do desporto universitário?
SF. Quando se chega à universidade, e por vezes se está longe da família e dos amigos, é importante criar laços de amizade. Através do desporto universitário isso acontece. Aliar o desporto aos estudos é fácil se se organizarem.

JR. Para ti o projecto "O Jogo das Raparigas" é...lutar pela igualdade no futebol/futsal, pelos direitos das mulheres no desporto e na vida.

3) EU
Gosto de praticar desporto, estar com os meu amigos e a minha família, trabalhar sob pressão e do SLB;
Não gosto de mentiras e traições;
Sou persistente, lutadora e crente;
Gostei mais de jogar no Pavilhão de Coimbra e ganhar o Campeonato Nacional Universitário...é uma emoção difícil de explicar quando a vitória nos escapava há tantos anos.
O momento mais importante que vivi no futsal foi conquistar um título nacional...e agora quero mais.
Gostaria muito de continuar a praticar esta modalidade ao mais alto nível...jogando num campeonato nacional e ser Campeã Europeia pela AAUBI.


Fonte: Departamento de Comunicação do projecto "O Jogo das Raparigas", dia 1 de Maio de 2011

Retirado de www.fadu.pt em 25/05/2011

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